Tenho a certeza de que a TAP o faz com a melhor das intenções mas para fazer isto é melhor estar quieto. A que é que me estou a referir. Como sou viajante assíduo entre Lisboa e Madrid, acabo por ouvir verdadeiras barbaridades. Estou a falar dos tripulantes de cabine a tentar falar espanhol. A minha mulher é professora de espanhol num liceu público. Os alunos que vão pela lei do menor esforço pensaram da seguinte maneira. Porquê escolher inglês ou francês como língua estrangeira ? Escolho espanhol que é o mesmo que português, assobio os “ss” e já estou a falar espanhol. Pois assim pensou a TAP e assim o fez. Pôs os tripulantes a “falar” espanhol e temos verdadeiras pérolas desde “Lisbona” em vez de “Lisboa”, “aterrar (aterrorizar em espanhol)” em vez de “aterrizar”, “desciendo” em vez de “descendiendo”, etc. Dava para escrever um livro. Isso sim, tudo assobiado como se fossem e Viseu. Aprendam, os espanhóis não assobiam os “S”.
Além disso os erros semânticos e sintácticos estão na ordem do dia. E não estão os ortográficos porque não vemos nada escrito. Ora bem. Não poderia a TAP gravar as mensagens com profissionais ? Se quer mostrar serviço a bordo, não poderia ter tudo escrito e seguir à letra o papel sem inventar ? É só ouvir os espanhóis a rir do ridículo para ser perceber do que estou a falar.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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