As estações de gasolina têm um negócio redondo. Não têm que promover o produto, é um bem de primeira necessidade, e podem contar com o lobby das petrolíferas e da cumplicidade do governo para continuar a fazer negócio sem baixar os preços. Subir, isso sim. Olé para eles.
Vem isto a propósito da necessidade que tive de encher o depósito do carro. Estava numa auto-estrada, a de Mafra, de dia e cerca das 12:00. Quem quiser encher o depósito tem que ir ter com o empregado, deixar lá o cartão de crédito, voltar para o carro, encher o depósito e regressar para efectuar o pagamento. O esquema é genial. Um empregado que não faz nada a não ser passar cartões de débito enquanto os clientes estão à chuva ou ao sol a fazer todo o trabalho.
Dizem que o pré-pagamento é por causa das pessoas que abastecem e não pagam. Muito bem, sugiro que façamos o mesmo para todos os outros negócios. Um par de exemplos. Uma pessoa entra num táxi e tem que dar logo 25 euros ao condutor não vá o cliente baldar-se sem pagar. Outro exemplo. Ao entrar numa loja, escolhemos o material, fazemos o pagamento e depois recebemos o comprado. E assim ad infinitum.
Porque razão é que estes senhores têm este privilégios ? Porque razão é que somos nós a fazer todo o trabalho enquanto os empregados estão no quentinho/fresquinho ?
O que é que fiz ? Não meti gasolina e disse-lhes o motivo. Além do mais decidi que só meto gasolina nos postos nos quais haja uma pessoa a fazer o serviço a não ser que o custo do litro de gasolina, onde sou eu a trabalhar, seja mais barato. E ainda o "porreiro pá" na criação de emprego.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
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