sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cartaz num bar de Madrid

Sem comentários, ou melhor, um comantário. Será que os salários acompanharam esta brutal subida de preços ou terá o euro sido a estafa do século ?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A familia é muito importante

A família é muito importante e há que cuidá-la MUITO bem. Vejam como se faz:












quarta-feira, 11 de maio de 2011

Esta é a verdadeira situação e este é o responsável

Aqui está o indesmentível. Vejam e depois não se queixem:

Governos da III República



Anos de (des)governação



Dívida pública contraída







Só o governo Sócrates fez tanta dívida como TODOS os outros governos juntos.

Parafraseando un anúncio: ele há coisas fantásticas, não há. E depois disto, aquí há um mês num congresso que faria corar de vergonha a Coreia do Norte, este sujeito foi reeleito com noventa e algo porcento dos votos. Tem que haver ali muito interesse instalado para não lhe darem um pontapé no traseiro.

Foi pedido o resgate pelo Prof. Medina Carreira

Foi pedido o resgate

Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país.

Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.

Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos.

Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).

Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:

Narrativa: Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate.

Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais).

Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio.

Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda. O resto é calculismo político e teatro, como sempre fez.

Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.

Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem).

A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates.

O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).

Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo.

Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá).

Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma?

E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal?

Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança.

Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas?

E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?

Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.

Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação).

E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.

É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade.

Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas.

Mais nada.

O resto é folclore para consumo interno.

E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses).

Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda?

Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).

Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos.

E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui.

Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.

Henrique Medina Carreira

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Toma lá Finlândia

Notícia do jornal "O Sol".

Todos sabemos que a situação de Portugal é da nossa exclusiva responsabilidade. Também sabemos que a Finlândia, por razões puramente eleitoralistas, está a tentar impedir a ajuda a Portugal. Foi por isso que o presidente da Câmara de Cascais apresentou este vídeo. Esta é a notícia.

'O que os finlandeses não sabem sobre Portugal' foi o vídeo que o presidente da Câmara de Cascais inesperadamente apresentou no encerramento das Conferências do Estoril, onde estiveram presentes nomes como o prémio Nobel egípcio Mohamed ElBaradei, o jornalista norte americano Larry King, o economista, também norte-americano, Francis Fukuyama ou o antigo primeiro-ministro francês Dominique de Villepin.

Minutos antes da intervenção de ElBaradei, que encerrou as conferências, Carlos Carreiras queixava-se: «Por essa Europa fora, Portugal, o meu país, o nosso país, passou a ser tema de campanha eleitoral. Passou a ser verbo impresso em outdoors de eleições».

Dizia ainda Carreiras que «generalizam sobre nós mas não sabem quem somos».

Foi para inverter este desconhecimento, que apresentou este vídeo à audiência:

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mais um escândalo na EU

Eu até julguei que eramos todos funcionários da UE, fazemos parte da UE, e com o luxo que temos, estava a contar com uma reforma igual...

Ok, desçam das nuvens, acabou o intervalo...

A EUROPA VAI SER A RESPONSÁVEL PELA SUA PRÓPRIA MORTE...

Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses,....Portugueses!, todos a denunciar! e a exigir HONESTIDADE

Já reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE ! E por quê?

Leia o que segue, pense bem e converse com os amigos. Envie isto para os europeus que conheça! Simplesmente, escandaloso,

Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês. Sim, leu correctamente!

Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha ..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.

Porquê e quem paga isto?

Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro. A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"

Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia ....

Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam. Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 ? / mês. O
equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos)..


O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de ? 9 000 de pensão por mês.

É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.

Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:
1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá ? 12 500 por mês de pensão.
2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, ? 12 900 por mês.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 ? / mês.

Consulte a lista em:

http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonneXSSCleanedXSSCleanedXSSCleaned=62286


Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos. Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando? Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido
concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.

Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que
se está a delirar!

Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas. E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?

Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 ? / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!

O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. untos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.

Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra.

«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos media.

http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Currículo Sócrates vs. Currículo Passos Coelho

Isto apareceu no site "partirococo.com". As perspectivas não são boas, melhor, são péssimas. Ora vejam:




terça-feira, 19 de abril de 2011

OS VERDADEIROS FACTOS DA CAMPANHA

por José Manuel Fernandes a Sexta-feira, 15 de Abril de 2011 às 12:28

O professor Álvaro Santos Pereira (Universidade de Vancouver, Canadá) colocou ontem no seu blogue "Desmitos" um post que é obrigatório ler para perceber o que devíamos estar a discutir na campanha eleitoral. Aqui fica a reprodução:

Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituida por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:

1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos

2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB

3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)

4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.

5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.

6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses

7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.

8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações

9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis

10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB

11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB

12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível

13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB

14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado

15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos

16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE

17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos

18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB

19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa

20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)

21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB

22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.

22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade

Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.

A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.

Álvaro Santos Pereira

quinta-feira, 24 de março de 2011

Henrique Neto a Anabela Mota Ribeiro no "Jornal Económico"

Entrevista de Henrique Neto a Anabela Mota Ribeiro no "Jornal Económico"

Uma vez, fui a um debate em Peniche , conhecia o Sócrates de vista. Isto antes do Governo Guterres. Não sabia muito de ambiente, mas tinha lido umas coisas, tinha formado a minha opinião. O Sócrates começou a falar e pensei: “Este gajo não percebe nada disto” . Mas ele falava com aquela propriedade com que ainda hoje fala, sobre aquilo de que não sabe. Eu, que nunca tinha ouvido o homem falar, pensei: “Este gajo é um aldrabão, é um vendedor de automóveis. Ainda hoje lhe chamo vendedor de automóveis".

"Quando se pôs a hipótese de ele vir a ser secretário-geral do PS, achei uma coisa indescritível. Era a selecção pela falta de qualidade. O PS tem muita gente de qualidade. Sempre achei que o PS entregue a um tipo como o Sócrates só podia dar asneira".

"Gosto muito de Portugal – se tiver uma paixão é Portugal – e não gosto de ninguém que dê cabo dele. O Sócrates está no topo da pirâmide dos que dão cabo disto. Entre o mal que faz e o bem que faz, com o Sócrates, a relação é desastrada".

"Há caras de que gostamos mais e outras menos, mas não me pesa assim tanto. Além do facto de que estou convencido de que ele não é sério, também noutros campos. Conheci a vida privada do Sócrates, ele casou com uma moça de Leiria, de quem conheço a família. Sou amigo do pai dela, que foi o meu arquitecto para a casa de São Pedro de Moel. Esta pequena decoração que vê aqui [em casa] foi feita pela cunhada do Sócrates. Às vezes compro umas pinturas que a mãe delas faz. Nunca fui próximo da família, mas tenho boas relações. Não mereciam o Sócrates. Portanto, sei quem é o Sócrates num ambiente familiar. Sei que é um indivíduo que teve uma infância complicada, que é inseguro por força disso, que cobre a sua insegurança com a arrogância e com aquelas crispações. Mas um País não pode sofrer de coisas dessas".
foi publicada, em que lhe disse coisas que digo do Sócrates. Era da comissão política do Partido Socialista. Foi na fase de Pina Moura e Moura e daqueles descalabros todos. Na comissão política, estão publicadas algumas dessas coisas, [sobre] os negócios do Jorge Coelho e do Pina Moura. Depois de ter falado disso tudo em duas ou três reuniões e não ter acontecido nada, escrevi uma carta e mandei ao Guterres. Ele distribuiu a carta. No outro dia veio nos jornais. Era uma carta duríssima. Os problemas eram os mesmos, estávamos a caminhar mal, estávamos a enganar os portugueses, a dizer que a economia estava na não era verdade. Na altura já falava com o Medina Carreira e ele já falava comigo".

"Quando o Pina Moura foi ministro das Finanças, uma senhora das Finanças instalou-se lá na empresa. Nunca contei isto. Encontrava- a no elevador, nunca falei com ela, “ bom dia Sra. Dr.ª.”. Mas os meus homens contavam-me. Andou à procura, à procura, à procura como uma doida. Esteve lá alguns dois anos. As coisas não são impunes, a gente paga-as neste mundo. Disse o que quis do Pina Moura, da maioria desses gajos; era natural que se defendessem. Os seus colegas jornalistas muitas vezes foram ao Pina Moura com o que eu disse; e ele: “Não comento”. O Guterres também não comentava, e o Sócrates também não comenta. Aliás, quando faço uma intervenção ao pé dele fica histérico, não me pergunte porquê".

"Estudei um pouco da história portuguesa, nomeadamente dos Descobrimentos; fizemos erros absurdos. Um dos erros é deixarmo-nos enganar, ou pelos interesses, ou pela burrice. O poder, os interesses e a burrice é explosivo. Descambámos no Sócrates, que tem exactamente estas três qualidades, ou defeitos: autoridade, poder, ignorância. E fala mentira. Somos um País que devia usar a inteligência e o debate para resolver os problemas, e temos dirigentes que utilizam a mentira e evitam o debate".

"A última comissão política do PS foi feita no dia em que o Sócrates anunciou estas medidas todas. Convocou a comissão política depois de sair da conferência de imprensa, para o mesmo dia, à última da hora, para ninguém ir preparado – primeira questão. Segunda questão, organizou o grupo dos seus fiéis para fazer intervenções umas a seguir às outras, a apoiar, para que não houvesse vozes discordantes. A ideia dele era que o Partido Socialista apoiasse as medidas. Fez medidas tramadas, toda a gente sabe. O mínimo era que o partido as apoiasse. Mas não falou antes. Depois o Almeida Santos fez aquilo que faz sempre: uma pessoa pode inscrever-se primeiro, mas o Almeida Santos só dá a palavra a quem acha. Os que acha que vão dizer o que não quer que digam, só vêm no fim. E no fim: “Isto está tarde, está na hora de jantar”. Isto é uma máfia que ganhou experiência na maçonaria. O Arq. Fava é maçónico, o Sócrates entrou por essa via, e os outros todos. Até o Procurador-Geral da República. Utiliza-se depois as técnicas da maçonaria – não é a maçonaria – para controlar a sua verdade. Os sucessivos governos, este em particular, pintam uma imagem cor-de-rosa da economia portuguesa. Isto é enganar as pessoas sistematicamente.

Depois aparecem críticos como o Medina Carreira ou eu a chamar a atenção para a realidade do País – chamam-nos miserabilistas! E quando podem exercem pressão nos lugares onde estão esses críticos e se puderem impedir a sua promoção ou acesso aos meios de informação, não hesitam. Isto era o que se passava antes do 25 de Abril, agora passa-se em liberdade, condicionando as pessoas, e usando o medo que têm de perder o emprego. José Sócrates, na última Comissão Política do PS, defendeu a necessidade das severas medidas assumidas pelo Governo, mas também disse que era muito difícil cortar na despesa do Estado porque a base de apoio do PS está na Administração Pública. Disse-o lá, e pediu para isso a compreensão dos presentes. Não tenho nada contra José Sócrates. Se ele se limitasse a ser um vendedor de automóveis, ser-me ia indiferente. Mas ele é o primeiro-ministro e está a dar cabo do meu País. Não é o único, mas é o mais importante de todos".

quarta-feira, 23 de março de 2011

O preço da verdade

O jornal Sol publicou um artigo de José António Saraiva acerca da orgia que existe entre a justiça e a política. Aqui está ele:

O preço da verdade

14 de Março, 2011 por José António Saraiva

O tribunal admitiu que o SOL não invadiu a vida privada de ninguém, mas manteve a condenação; como se dissesse: Se não prevaricaste por isto, pecaste por aquilo

Alguns leitores lembrar-se-ão de uma crónica que aqui publiquei há 15 meses sobre um processo que me foi aberto pelo Serviço de Reinserção Social.

Na sequência de um caso de alegada violação do segredo de Justiça por parte do SOL e de outros jornais e televisões, o tribunal notificou aquele serviço para tratar do meu caso. Convocaram-me, ouviram-me, fizeram-me perguntas várias - e no final, para meu espanto, disseram-me que tinham de ir ao meu prédio pedir aos vizinhos informações a meu respeito! Fiquei estupefacto. Se a preocupação com a minha correcta inserção social já me parecera insólita, a necessidade de colher informações junto da minha vizinhança parecia uma brincadeira. Por todas as razões - e porque há muitos anos que todos sabem onde vivo, onde trabalho, o que faço e até o que penso.

A publicação dessa crónica, que acabou por ter um impacto maior do que eu esperava, teve um efeito dissuasor. E o processo terá sido arquivado, porque nunca mais tive notícias dele e não me chegou ao conhecimento que qualquer vizinho tivesse sido interrogado.

Volto hoje à presença dos leitores com um caso judicial que me envolve - e é ainda mais surreal. Como todos se lembrarão, o SOL não respeitou em Fevereiro do ano passado uma providência cautelar interposta por um administrador da PT - providência cautelar essa que, para proteger a privacidade da pessoa em causa, proibia a publicação de escutas de conversas telefónicas em que tivesse participado.

Ora, num país que em tempos não muito distantes teve uma censura à imprensa durante 50 anos, aceitar um impedimento que significava na prática uma censura prévia constituía um precedente gravíssimo. A partir daí, todos os implicados no processo Face Oculta poderiam começar a interpor providências cautelares - e o SOL ficaria impedido de publicar notícias sobre o caso.

Além disso, as conversas em causa não tinham nada a ver com a vida privada: eram conversas em que os intervenientes falavam, na sua qualidade de gestores, sobre assuntos de manifesto interesse público. Por isso, os pressupostos da providência cautelar não se verificavam.

Foi isto mesmo, aliás, que a nossa advogada invocou, num recurso entretanto interposto. E ao qual o tribunal deu razão, reconhecendo que a matéria publicada pelo SOL não configurava uma invasão da privacidade. Mas, para defender a posição inicialmente tomada, o tribunal mudou os fundamentos da providência cautelar - passando a dizer que, embora não houvesse violação da vida privada, a publicação das escutas era ilegítima em si própria.

Foi como se dissesse: Se não prevaricaste por isto, pecaste por aquilo - e portanto és criminoso na mesma . E a condenação manteve-se.

O processo seguiu o seu curso, sem nunca ninguém me ouvir. Embora a providência cautelar obrigue o juiz a ouvir a outra parte, tal nunca foi feito. Mas a proibição de publicar escutas manteve-se, verificando-se esta situação aberrante: todos os outros jornais as publicavam, mas quando éramos nós a fazê-lo cometíamos um crime !

Além disso, penhoraram-me a casa onde vivo e parte substancial do meu (único) ordenado. E soube dessa notícia por um jornal - o que significa que outros a tiveram antes de mim.

Eu pensava que isto não fosse possível em nenhum país democrático - mas foi. Pensava que muito menos fosse possível num país da União Europeia - mas foi. Um director de um jornal ter a casa e o ordenado penhorados por notícias que se limitaram a dizer a verdade, que denunciaram um golpe de contornos obscuros, que não violaram a privacidade de ninguém. Uma pessoa ser condenada sem nunca ter sido ouvida! Dirá o juiz que a minha advogada interpôs recursos e por isso teve ocasião de se pronunciar. Mas será isso o mesmo que ouvir a pessoa que é acusada e depois penalizada?

Mas o caso não fica por aqui. Após as penhoras, a empresa proprietária do SOL, num gesto que pessoalmente me sensibilizou, fez uma caução em dinheiro no valor da totalidade da multa que podia ser-me aplicada (110 mil euros, mais 20 mil para custas). Ora, apesar desta caução, a Justiça manteve até hoje as penhoras.

A Justiça, que foi tão rápida a accionar o processo e a executar as penhoras, revelou-se tão lenta a substituir as penhoras pela caução. Porquê? Com que intenção?

A acentuar a sensação de injustiça que envolve todo este processo está a dita multa de 110 mil euros (e não falo aqui dos valores exigidos à empresa, que atingem números astronómicos).

Alguma vez se viu em Portugal uma pena destas (ou sequer próxima) na área da comunicação social? Nem noutras. Recordo que as vítimas do caso Casa Pia receberam uma indemnização de 50 mil euros por danos físicos e psicológicos gravíssimos que ficaram para toda a vida.

E que a família do agente da PSP que foi morto na semana passada vai receber 100 mil euros.

Perante tudo isto, é difícil dizer que não estamos perante um ataque político ao SOL e ao seu director.

Aliás, a organização internacional Repórteres Sem Fronteiras, que analisou o processo em pormenor, escreveu preto no branco: «Estas acusações [do Ministério Público] não são mais do que uma clara perseguição contra a redacção do SOL, à espera de que o semanário ceda mais tarde ou mais cedo à pressão económica ou judicial».

Perante a cumplicidade evidente de alguns responsáveis da Justiça portuguesa com o poder político, perante a passividade de outros, resta-nos apelar para a Justiça internacional.

E faço também um pedido aos meus leitores: dêem conhecimento deste caso aos vossos amigos e conhecidos. Não por mim. Mas porque ele ilustra bem o estado a que chegou a Justiça em Portugal, que permite monstruosidades como esta.

Em 25 anos à frente de jornais não fui condenado uma única vez. E agora colocam-me entre a espada e a parede - pelo facto de o meu jornal ter ousado denunciar a verdade.

É caso para dizer que hoje, em Portugal, a verdade tem um preço muito alto.

Entretanto temos o que temos. Um primeiro-ministro com um falso titulo universitário, as suspeitas que conhecemos no caso Freeport, o chefe dos juízes a mandar apagar as conversas incómodas no caso Face Oculta, ele é apartamentos comprados a cash, etc. Aqui neste blog conta-se um caso curioso com a mãe. Mas há algo curioso. Cada vez que pergunto, ninguém confessa ter votado nele mas a verdade é que ganhou as eleições. Agora têm vergonha de confessar. A ver se para a próxima têm mais juízo na hora de votar.

domingo, 20 de março de 2011

Aqui há onde poupar, se se quiser

Estudo do Economista Álvaro Santos Pereira, Professor da Simon Fraser University, no Canadá. *

Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.

Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc.) cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa – que parece ser mais sensato – os mesmos serem pura e simplesmente extintos.

Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem.

Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos:



Mas depois onde é que punham os amigos ? Pois é.

terça-feira, 15 de março de 2011

Una sinvergonzonería mas

Hay que hacer como en Islandia, que el pueblo se ha cargado a todo el gobierno y han metido en la cárcel a los banqueros que ha arruinado al país y están redactando una nueva constitución con un comité formado de gente honrada del pueblo. Naturalmente, los medios de comunicación, los gobiernos y los poderes fácticos tan “democráticos” ellos, ya se ocupan de que no nos enteremos. Ahora viene mas esta:

SI HAY QUE CORTAR... CORTEMOS

En Bélgica llevan casi un año sin gobierno y están en la gloria, EL SISTEMA FUNCIONA SOLO CON UNAS BUENAS Leyes

España debe bajar su déficit en 9,4 puntos porcentuales en la próxima década, una de las reducciones más drásticas del mundo, según el Fondo Monetario Internacional... que además pide un recorte en las prestaciones sanitarias de nuestro país para reducir la deuda. Menudo panorama.

¿No crees que ha llegado el momento de coger el toro por los cuernos?...

ELIMINAR EL SENADO. NORUEGA, SUECIA, DINAMARCA, NO TIENEN SENADO, ALEMANIA SOLO 100 SENADORES, EE.UU. UN SENADOR POR CADA ESTADO. LOS GRANDES TEÓRICOS DEL DERECHO INTERNACIONAL Y CONSTITUCIONAL (DUVERGER, JELLINEC, ETC.) OPINAN QUE ES UNA CÁMARA INNECESARIA, PRESCINDIBLE Y QUE ESTÁ EN EXTINCIÓN, ¿ENTONCES POR QUÉ TENEMOS QUE MANTENER A 260 SENADORES? DE ESTA FORMA AHORRAREMOS 3.500 MILLONES DE EUROS CADA AÑO.

ELIMINAR LA PENSIÓN VITALICIA DE TODOS LOS DIPUTADOS, SENADORES Y DEMÁS "PADRES DE LA PATRIA ".

REVISAR LOS SUELDOS DE ESTOS ALCALDILLOS DE TRES AL CUARTO QUE SE PONEN LOS SUELDOS QUE LES DA LA GANA.

CAMBIAR LAS LEYES, Y ADEMÁS DE CÁRCEL PARA LOS LADRONES, OBLIGAR A QUE TODO EL DINERO QUE HAN ROBADO LOS POLÍTICOS Y DEMÁS "ADJUNTOS" VUELVA A LAS ARCAS DE DONDE HAN SIDO ROBADO. (p.e. Pachulis, Pantojas, Bonos, Juan Guerra, hija de Chavez, Camps, Matas, Munar, etc...)

ELIMINAR TODOS los coches oficiales (no es posible que tengamos más coches oficiales que USA).

Anular TODAS las tarjetas VISA oficiales (que cada uno pague con la propia) y poner en la calle a TODOS los "cargos de confianza" (tenemos funcionarios de sobra para encargarse de esas labores).

ELIMINAR A TODOS los diplomáticos excepto un embajador y un cónsul en cada país. (No es posible que gastemos en esto más que Alemania y El Reino Unido).

Con eso, y con rebajar un 30% las partidas 4, 6 y 7 de los PRESUPUESTOS GENERALES DEL ESTADO (transferencias a sindicatos, partidos políticos, fundaciones opacas y varios) se ahorrarí an más de 45.000 millones de Euros, no harí a falta tocar las pensiones ni los sueldos de los funcionarios, como tampoco haría falta recortar 6.000 millones de Euros en inversión pública.

Tiene razón el FMI cuando dice que "un buen plan de ajuste podría incluso acelerar la actividad económica".

CON LA MITAD DEL DINERO QUE EL ESTADO SE AHORRARÍA CON ESTAS MEDIDAS, SE ACABARÍA LA CRISIS EN ESPAÑA.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Setimo aniversário do massacre de 11 de Março

Em Portugal a comunicação social é o que sabemos, uma vendida ao poder. Quando a isto se junta a vontade de não saber ou de fazer análises superficiais e "simplinhas" dá o que dá. Em Espanha a situação não é muito melhor mas ainda há meios independentes que lutam contra manipulação. A Libertad Digital é um deles. Hoje no aniversário dos atentados de 11 de Março, eles publicam um resumo do que está por esclarecer apesar de o crime já ter sido julgado. O julgamento foi uma farsa total e ao atentado não foi mais do que uma forma de mudar o regime em Espanha. Um partido que ia perder as eleições acaba por ganha-lhas porque a três dias da sua realização a um atentado.

De todas as maneiras vou transcrever para aqui o artigo. Aqui vai:

Las mayores manipulaciones en la investigación del 11-M

Siete años después de la matanza, sigue habiendo puntos oscuros en torno a los pilares de la versión oficial.

2011-03-11

LUIS DEL PINO

¿Existe una conspiranoia en torno al 11-M? ¿Existen los conspiranoicos? ¿Hay realmente personas que mantengan teorías delirantes sobre la masacre, basadas en datos ridículos, para tratar de culpar del 11-M a unos inverosímiles autores? ¿Hay gente que, ante la imposibilidad de construir una teoría coherente, pretenda "explicar" el 11-M mediante un totum revolutum donde se mezcla todo y a todos, en una especie de conspiración universal?

¡Claro que sí! Desde hace siete años, ha habido personas y medios de comunicación que se han dedicado, sin sonrojarse, a atribuir el atentado del 11-M - el mayor atentado de la Historia de España - a un grupo de camellos de medio pelo que jamás había puesto antes un petardo en un cajero. Y, para atribuirles el atentado, nos han tratado de vender teorías delirantes, basadas en datos ridículos, según las cuales en la ideación y perpetración de la masacre habrían participado confidentes de la Policía, hindúes, musulmanes, católicos, confidentes de la Guardia Civil, radicales islamistas de al menos cinco países distintos, narcotraficantes de baja estofa, mineros asturianos esquizofrénicos, confidentes del CNI e incluso chóferes de embajada.

Por supuesto que hay conspiranoicos: son los defensores de una "versión oficial" mutante, que hace mucho tiempo que se cayó a pedazos.

A lo largo de estos siete años, los medios de comunicación independientes hemos ido poniendo sobre la mesa una serie inagotable de abrumadoras evidencias de manipulación, que dejan a las claras que la versión oficial del 11-M no resiste el más mínimo análisis racional. Les ofrecemos en estas páginas un pequeño muestrario de las manipulaciones más escandalosas que la investigación periodística ha ido poniendo de manifiesto.

1. El escamoteo de los trenes

Cuando se produjo el accidente del metro de Valencia en 2006, el convoy siniestrado se mantuvo guardado bajo una loneta durante dos años, para que las compañías de seguros pudieran realizar los peritajes que consideraran oportunos. En el 11-M, los vagones atacados comenzaron a ser desguazados ¡cuarenta y ocho horas después de la masacre!, destruyendo así los escenarios del crimen e impidiendo posteriores averiguaciones. Desaparecieron 90 toneladas de restos. Cuando en el juicio del 11-M se solicitó a la Policía que aportara las muestras guardadas, para poder realizar contra-análisis, sólo se pudieron aportar unas pocas decenas de pequeños fragmentos, de los que ni siquiera existe constancia de que provengan de los trenes del 11-M.

2. El escamoteo de los análisis

No sólo se escamotearon los escenarios del crimen. Si al menos se hubieran realizado análisis de los restos antes de destruirlos, contaríamos con la información necesaria para saber cómo eran las bombas del 11-M: qué explosivo se empleó, qué iniciadores y detonadores se usaron, cómo estaban confeccionadas esas bombas... Pero los trenes se comenzaron a desguazar ¡sin ni siquiera analizar apropiadamente los focos de explosión, para determinar el tipo de explosivo! Los restos de los focos de explosión nunca se llegaron a enviar a la Policía Científica, como era preceptivo. Esa es la razón de que las víctimas del 11-M se hayan querellado contra el responsable de que esos análisis no se llevaran a cabo: el entonces comisario jefe de los Tedax, Juan Jesús Sánchez Manzano.

3. Los perros holgazanes

¿Por qué se destruyeron los escenarios del crimen, sin ni siquiera analizar cuál era la composición de las bombas? No hace falta ser muy mal pensado para sospechar que eso permitía hacer aparecer fuera de los trenes pruebas manipuladas, con las que poder construir una versión oficial adecuada. La primera de esas pruebas apareció en la propia mañana del 11-M, en Alcalá de Henares: una furgoneta Kangoo que nos dijeron que había sido utilizada por los terroristas. Al llevar esa furgoneta al complejo policial de Canillas, aparecieron en ella varios detonadores y un resto de cartucho de Goma2-ECO. Sin embargo, esa furgoneta había sido examinada en Alcalá de Henares por dos perros distintos, sin que esos perros detectaran en ella la presencia actual o pasada de explosivos. ¿De dónde salió entonces el explosivo?

4. La furgoneta fantasma

La lógica nos dice que en esa furgoneta no había ningún resto de explosivo aquella mañana, en Alcalá de Henares. Por eso no lo olieron los perros. Sin embargo, en el complejo policial de Canillas apareció un resto de explosivo en esa furgoneta. ¿De dónde salió ese trozo de Goma2-ECO? La respuesta quizá nos la dé un hecho muy llamativo: entre la hora real de llegada de esa furgoneta al complejo policial de Canillas y la hora "oficial" de entrada, hay una discrepancia de una hora. Es decir, aquella furgoneta estuvo desaparecida durante una hora a efectos oficiales. Tiempo más que suficiente, por supuesto, para meter en ella lo que a uno le apetezca. Por ejemplo, un resto de cartucho de Goma-2 ECO.

5. La mochila surgida de la nada

La segunda de las pruebas aparecidas fuera de los trenes es la denominada "mochila de Vallecas", que fue "encontrada" dieciocho horas después de la masacre, también en dependencias policiales: concretamente, en la comisaría de Puente de Vallecas. Nos dijeron que se trataba de una bomba sin estallar procedente de los trenes. ¿Pero cómo llegó esa bomba a una comisaría? Nadie vio esa supuesta bomba en las estaciones, nadie la vio durante el extraño recorrido que supuestamente realizó por Madrid y ni siquiera figura en el propio inventario que se realizó en la comisaría de Puente de Vallecas. Y, sin embargo, a pesar de no haber ni el más mínimo testimonio ni evidencia documental que la ligara con los trenes, la Justicia la dio por buena como prueba y a partir de un teléfono móvil encontrado en su interior se comenzaron a realizar detenciones y se construyó toda la versión oficial de la masacre.

6. La bomba imposible

Las evidencias de que esa mochila de Vallecas es otra prueba falsa más son abrumadoras. En esa mochila había 10 kilos de dinamita, medio kilo de clavos y tornillos usados como metralla, un detonador y un teléfono móvil. Se supone que el funcionamiento de esa bomba era el siguiente: al llegar la hora programada, se activaba la alarma del teléfono, lo que hacía actuar el detonador. Sin embargo, los experimentos de laboratorio realizados en Libertad Digital demostraron que aquel teléfono no daba ni la mitad de la corriente requerida para garantizar la explosión del detonador.

7. La metralla que no aparece

El dato que más contundentemente demuestra la falsedad de la mochila de Vallecas es que esa bomba "aparecida" en una comisaría contenía metralla terrorista, en forma de clavos y tornillos. Si las bombas que estallaron en los trenes del 11-M hubieran sido como la mochila de Vallecas, entonces obligatoriamente habrían tenido que aparecer clavos y tornillos en los cuerpos de las víctimas del 11-M. Sin embargo, la forense que coordinó las autopsias de las víctimas del 11-M dejó claro públicamente que en aquellas autopsias no aparecieron ni clavos, ni tornillos. Por tanto, las bombas de los trenes no podían ser como la mochila de Vallecas.

8. El libro de caja falsificado

¿De dónde salió ese teléfono que se encontró en la mochila de Vallecas? Pues nos dicen que se vendió en la tienda de unos hindúes, los cuales fueron detenidos durante la jornada de reflexión de las elecciones de 2004, para ser puestos en libertad pocas semanas después. ¿Cómo se pudo demostrar que esos hindúes habían vendido ese teléfono? Pues gracias al libro de caja de su tienda. Sin embargo, el análisis de los documentos aportados al sumario permitió demostrar, más allá de toda duda razonable, que aquel libro de caja había sido falsificado a posteriori del 11-M.

9. El imposible viaje a la mina

¿Y la Goma2-ECO que contenía la mochila de Vallecas? ¿De dónde salió? Pues nos dicen que tres marroquíes viajaron a Asturias el fin de semana del 28 al 29 de febrero de 2004 y se trajeron un par de cientos de kilos de explosivos. ¿De dónde los sacaron? Pues de una mina asturiana, a la que fueron de noche para sustraer los explosivos, gracias a las indicaciones de un ex-minero. Sólo hay un pequeño problema: aquel fin de semana se produjo la mayor nevada del siglo, y es absolutamente imposible que aquellos tres marroquíes hubieran podido, ellos solos, encontrar la mina en mitad de un monte cubierto de nieve, tal como confirmó ante el tribunal del 11-M uno de los funcionarios de la Guardia Civil que acudió a declarar como testigo en el juicio.

10. Los suicidas educados

La mochila de Vallecas era entonces una prueba falsa, que sirvió para dos cosas: para engañar a la opinión pública acerca de la composición de las bombas del 11-M y para comenzar a detener falsos culpables y construir una versión oficial del atentado. Unas semanas después de la masacre, la Policía rodeó en un piso de Leganés a algunos de los presuntos autores materiales de la matanza (a los que se había llegado a partir de las pruebas encontradas en la mochila) y éstos se suicidaron, haciendo estallar el piso. Resulta sorprendente que aquellos terroristas islámicos no se suicidaran en los trenes del 11-M, en contra de su costumbre. Todavía más sorprendente es que se suicidaran varias semanas después de la masacre, en un piso de Leganés. Pero lo más sorprendente de toda aquella historia de suicidio colectivo es que esos feroces terroristas de Leganés esperaron disciplinadamente durante varias horas a que la Policía desalojara ocho bloques de viviendas, antes de hacerse volar por los aires. ¿Se le ocurre a alguien alguna explicación para tan educado comportamiento en unos islamistas suicidas?

11. Llamadas imposibles

Para convencer a la opinión pública de que en aquel piso de Leganés se habían hecho volar unos terribles terroristas islámicos, se nos dijo que esos "suicidas" habían realizado una serie de llamadas de despedida a sus familiares en Marruecos y en Túnez. Sin embargo, es imposible que esas llamadas se realizaran desde aquel piso que voló por los aires, por la sencilla razón de que ¡uno de los teléfonos utilizados para hacer esas llamadas seguía activo meses después de que el piso explotara!

12. El falso testamento

Para convencernos del carácter suicida de los que volaron en el piso de Leganés, se nos dijo también que uno de aquellos "suicidas" había dejado un testamento dirigido a su familia. Sin embargo, también se pudo demostrar que aquel testamento no era más una falsificación burda. Tan burda, ¡que alguien había añadido una firma en caracteres occidentales a una carta escrita por un marroquí a su familia en Marruecos y que estaba escrita y firmada, como es natural, en árabe!

13. Las no autopsias

¿Pero acaso no hubiera sido fácil demostrar si aquellos supuestos terroristas encerrados en el piso de Leganés se habían suicidado o no? ¿No habría bastado con realizar las correspondientes autopsias, para ver de qué habían muerto? Claro que sí. El único problema es... que esas autopsias no se llegaron a realizar, contraviniendo la propia Ley de Enjuiciamiento Criminal. Incluso se llegó a impedir durante días que la Policía Científica accediera a los cadáveres.

14. La estafa de las detenciones

Todo el sumario del 11-M no es más que una monumental estafa, destinada a convencer a la opinión pública de que el 11-M fue un atentado islamista y de que las autoridades habían investigado y demostrado convenientemente el asunto. Sin embargo, la realidad es que a lo largo de la instrucción del sumario se detuvo, en efecto, a 116 personas... de las que sólo tres resultarían finalmente condenadas por el 11-M. De las tres, uno de ellos es un confidente policial asturiano, el otro es un camello de medio pelo y el tercero (el único al que se acusa de colocar una bomba) no tiene ni la más mínima relación comprobada con ninguno de los restantes acusados que se sentaron en el banquillo.

15. Los improbables testigos

La historia del único condenado por colocar una bomba del 11-M, Jamal Zougham, resulta de lo más curiosa. Se le detuvo en plena jornada de reflexión de las elecciones de 2004, por haber vendido, supuestamente, la tarjeta utilizada en el teléfono encontrado en la mochila de Vallecas. Sin embargo, se le terminó condenando por otra cosa distinta: por colocar una bomba en el tren. Y es que, con posterioridad a su detención, aparecieron hasta ocho testigos que decían haber visto a Zougham con una mochila en los trenes de la muerte. Sólo hay un problema: si los ocho testigos dijeran la verdad, ¡ese marroquí tendría que haber estado en cuatro trenes simultáneamente, cosa evidentemente imposible! ¿Cómo solventó el asunto el tribunal del 11-M? Pues muy fácil: quedándose con tres de los testimonios e ignorando las contradicciones que esos testimonios presentan.

16. El terrorista gimnasta

Las investigaciones periodísticas demostraron, asimismo, que la Policía ocultó al juez del 11-M datos que apuntaban a la inocencia de Jamal Zougham. Por ejemplo, que la noche anterior al atentado, ese marroquí no estaba preparando ninguna bomba, sino haciendo tranquilamente ejercicio en un gimnasio de la Plaza Elíptica de Madrid.

17. La casa del islamista

¿Dónde se supone que se montaron las bombas del 11-M, según la versión oficial? Pues nos dicen que se montaron la noche anterior al atentado en un chamizo de Morata de Tajuña, que habría sido alquilado por los terroristas meses antes del 11-M. ¿Y quién era el dueño de esa casa? Pues era un matrimonio de origen sirio y se da la circunstancia de que el marido estaba cumpliendo condena desde antes del 11-M por pertenencia a Al Qaeda. O sea, que según la versión oficial, el 11-M fue un atentado de Al Qaeda, preparado en la casa de un miembro de Al Qaeda. Cuadra bastante, ¿verdad? Bueno, pues resulta que al miembro de Al Qaeda en cuya casa nos dicen que se montaron las bombas del 11-M... ¡ni siquiera le llegaron a imputar durante la instrucción del sumario! Ni tampoco a su mujer, que era quien había formalizado aquellos contratos de alquiler.

¿ Y si hiciéramos todos como Islandia ?

Que se sepa. Nosotros tenemos el poder.

Si alguien cree que no hay censura en la actualidad, que me diga si así como se ha sabido todo lo que pasa en Egipto, porque los periódicos no han dicho nada de nada sobre lo que pasa en Islandia:

En Islandia, el pueblo ha hecho dimitir a un gobierno al completo, se nacionalizaron los principales bancos, se decidió no pagar la deuda que estos han creado con Gran Bretaña y Holanda a causa de su mala política financiera y se acaba de crear una asamblea popular para reescribir su constitución.

Y todo ello de forma pacífica. Toda una revolución contra el poder que nos ha conducido hasta la crisis actual.

He aquí, por qué no se han dado a conocer hechos durante dos años:

¿Qué pasaría si el resto de ciudadanos europeos tomaran ejemplo?

Esta es, brevemente, la historia de los hechos:

2008. Se nacionaliza el principal banco del país. La moneda se desploma, la bolsa suspende su actividad. El país está en bancarrota.

2009. Las protestas ciudadanas frente al parlamento logran que se convoquen elecciones anticipadas y provocan la dimisión del Primer Ministro, y de todo su gobierno en bloque. Continúa la pésima situación económica del país.

Mediante una ley se propone la devolución de la deuda a GB y Holanda mediante el pago de 3.500 millones de euros, suma que pagarán todas las familias islandesas mensualmente durante los próximos 15 años al 5,5% de interés.

2010. La gente se vuelve a echar a la calle y solicita someter la ley a referéndum.
En enero de 2010 el Presidente, se niega a ratificarla y anuncia que habrá consulta popular.

En marzo se celebra el referéndum y el NO al pago de la deuda arrasa con un 93% de los votos.

A todo esto, el gobierno ha iniciado una investigación para dirimir jurídicamente las responsabilidades de la crisis. Comienzan las detenciones de varios banqueros y altos ejecutivos. La Interpol dicta una orden, y todos los banqueros implicados, abandonan el país.

En este contexto de crisis, se elige una asamblea para redactar una nueva constitución que recoja las lecciones aprendidas de la crisis y que sustituya a la actual, una copia de la constitución danesa.
Para ello, se recurre directamente al pueblo soberano. Se eligen 25 ciudadanos sin filiación política de los 522 que se han presentado a las candidaturas, para lo cual sólo era necesario ser mayor de edad y tener el apoyo de 30 personas.
La asamblea constitucional comenzará su trabajo en febrero de 2011 y presentará un proyecto de carta magna a partir de las recomendaciones consensuadas en distintas asambleas que se celebrarán por todo el país.
Deberá ser aprobada por el actual Parlamento y por el que se constituya tras las próximas elecciones legislativas.

Esta es la breve historia de la Revolución Islandesa: dimisión de todo un gobierno en bloque, nacionalización de la banca, referéndum para que el pueblo decida sobre las decisiones económicas trascendentales, encarcelación de responsables de la crisis y reescritura de la constitución por los ciudadanos.

¿ Se nos ha hablado de esto en los medios de comunicación europeos ?
¿ Se ha comentado en las tertulias políticas radiofónicas ?
¿ Se han visto imágenes de los hechos por la TV ? Claro que no.

El pueblo islandés ha sabido dar una lección a toda Europa, plantándole cara al sistema y dando una lección de democracia al resto del mundo.

Teoría económica

El tipo se llama Marc Faber.
Es analista de inversiones y empresario.
En junio de 2008, cuando el Gobierno Bush estudiaba lanzar un proyecto de ayuda a la economía Americana, Marc Faber escribía en su boletín mensual un comentario con mucho humor:
"El Gobierno Federal está estudiando conceder a cada uno de nosotros una suma de U$$ 600,00.
Si gastamos ese dinero en Walt-Mart, ese dinero va para China.
Si gastamos en gasolina, va para los árabes.
Si compramos un computador, va para la India.
Si compramos frutas, irá para México, Honduras o Guatemala.
Si compramos un buen auto, irá para Alemania o Japón.
Si compramos tonterías, se va para Taiwán, y ningún centavo de ese dinero ayudará a la economía americana.
El único medio de mantener ese dinero en USA es gastándolo con putas o cervezas, considerando que son los únicos bienes todavía producidos aquí. Yo, estoy haciendo mi parte..."

Respuesta de un economista ESPAÑOL igualmente de buen humor:
"Estimado Marc:
Realmente la situación de los norteamericanos es cada vez peor. Y lamento informarle que la Budweiser fue recientemente comprada por la brasileira AmBev.
Por lo tanto, le quedan solamente las putas.
Ahora, si ellas decidieran mandar el dinero a sus hijos, vendría directamente hacia el CONGRESO DE LOS DIPUTADOS DE MADRID, donde existe la mayor concentración de hijos de puta del mundo.

terça-feira, 8 de março de 2011

O milagre da Dona Adelaide... mãe do nosso PM

A mamã Adelaide e a misteriosa pensão superior a 3000 euros.

Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa, “viveu modestamente em Cascais como empregada doméstica, tricotando botinhas e cachecóis…”.(24 H)

Admitamos que, na sequência do divórcio ficou com o chalet (r/c e 1º andar).

Admitamos ainda, que em 1998, altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp, o fez com o produto da venda da vivenda referida, feita nesse mesmo ano.

Neste mesmo ano, declarou às Finanças um rendimento anual inferior a 250 €.(CM), o que pressupõe não ter qualquer pensão de valor superior, nem da Segurança Social nem da CGA.

Entretanto morre o pai (Júlio Araújo Monteiro) que lhe deixa “uma pequena fortuna, de cujos rendimentos em parte vive hoje” (24H).

Por que neste momento, aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social (organismo público que faz a gestão do orçamento da Segurança Social) uma pensão superior a 3.000 € (CM), seria lícito deduzir – caso não tivesse tido outro emprego a partir dos 65 anos - que ,considerando a idade normal para a pensão de 65 anos, a mesma lhe teria sido concedida em 1996 (1931+ 65). Só que, por que em 1998 a dita pensão não consta dos seus rendimentos, forçoso será considerar que a partir desse mesmo ano, 1998 desempenhou um lugar que lhe acabou por garantir uma pensão de (vamos por baixo): 3.000 €.

Abstraindo a aplicação da esdrúxula forma de cálculo actual, a pensão teria sido calculada sobre os 10 melhores anos de 15 anos de contribuições, com um valor de 2% /ano e uma taxa global de pensão de 80%.

Por que a “pequena fortuna “ não conta para a pensão; por que o I.F.S.S. não funciona como entidade bancária que, paga dividendos face a investimentos ali feitos (depósitos); por que em 1998 o seu rendimento foi de 250 €; para poder usufruir em 2008 uma pensão de 3.000 €, será por que (ainda que considerando que já descontava para a Segurança Social como empregada doméstica e perfez os 15 anos para poder ter direito a pensão), durante o período (pós 1998), nos ditos melhores 10 anos, a remuneração mensal foi tal, que deu uma média de 3.750 €/mês para efeitos do cálculo da pensão final. (3.750 x 80% = 3.000).

Ora, como uma pensão de 3.000 €, não se identifica com os “rendimentos“ provenientes da pequena fortuna do pai, a senhora tem uma pensão acrescida de outros rendimentos.

Como em nenhum dos jornais se fala em habilitações que a senhora tenha adquirido, que lhe permitisse ultrapassar o tal serviço doméstico remunerado, parece poder depreender-se que as habilitações que tinha nos anos 60 eram as mesmas que tinha quando ocupou o tal lugar que lhe rendeu os ditos 3.750 €/mês.

Pode-se saber qual foram as funções desempenhadas que lhe permitiram poder receber tal pensão?

E há mais...

A Adelaide comprou um apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã.

Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44.923.000 escudos
– Cerca de 224 mil euros
– Sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).

Ora vejam lá como a senhora deve ter sido poupadinha durante toda a vida.

Com um rendimento anual de 50 contos, que nem dá para comprar um mínimo de alimentação mensal, ainda conseguiu juntar 224.000 euros para comprar um apartamento de luxo, não em Oeiras ou Almada, na Picheleira ou no Bairro Santos, mas no fabuloso edifício Heron, no nº 40, da rua Braamcamp, a escassos metros do Marquês de Pombal e numa das mais nobres e caras zonas de Lisboa.

Notável exemplo de vida espartana que permitiu juntar uns dinheiritos largos para comprar casa no inverno da velhice.

Vocês lembram-se daquela ideia genial do Teixeira dos Santos, que queria que pagássemos imposto se déssemos 500 euros aos filhos ?

Quem terá ajudado, com algum cacau, para que uma cidadã, que declarou às Finanças um rendimento anual de 50 contos, pudesse pagar a pronto, a uma sociedade Offshore, os tais 224.000 euros ?

É tudo a roubar.

sábado, 5 de março de 2011

Riccardo Muti

Há discursos que são verdadeiramente inspiradores e sinceros. Este é isso mesmo.

Que aproveitem a lição que nos dá.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Video de Kadhafi acerca da situação portuguesa

Como não só de misérias vive o homem, ainda que em Portugal esse seja o pão nosso de cada dia, está a circular no YouTube um vídeo muito engraçado do Kadhafi acerca da situação deste jardim à beira mar plantado. Aqui vai ele:

terça-feira, 1 de março de 2011

Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo

Uma vez mais o Socas. É um básico como os amigos dele que nem uma mentira bem feita sabem montar. Alguém disse que uma mentira só é mentira se te apanham. Pois o Socas foi apanhado (outra vez). Aqui vai a história que recebi:

PARA NÃO ESQUECERMOS NUNCA QUE TIPO DE GENTALHA NOS ESTÁ A GOVERNAR

Sei que os portugueses são muito distraídos e dão pouca importância aos pormenores. Dão mais importância a qualquer matraquilho do futebol do que a assuntos sérios.
Mas é bom que guardem este ficheiro nos vossos documentos, para se lembrarem daqui a uns anos deste triste acontecimento que vai fazer parte da nossa história.



Sabem, sou uma pessoa relativamente atenta. E tenho algum treino visual para reparar nos pormenores. Ontem, ao anunciarem a existência de um segundo certificado de José Sócrates, abri o respectivo PDF, entretanto disponibilizado pelo Jornal "PÚBLICO". Não me detive nas classificações. Verifiquei que o documento estava datado ( 96/08/26), assinado pelo chefe da secretaria e.... como sempre, os meus olhos detiveram-se em dois pormenores sem importância: no papel timbrado da Universidade Independente, no rodapé, entre outras informações, constam o endereço (físico e electrónico) e os números de telefone e de fax ( 351 21 836 19 00 e ). Só que,... em 1996, os números de telefone não apresentavam os indicativos 21, 22, 290, mas sim, 01, 02, 090... etc, como aliás, pude confirmar (a alteração só foi feita em 31 de Outubro de 1999).



Um pouco mais à frente, consta ainda, um código postal composto por sete algarismos (1800-255), o que é deveras estranho, uma vez que só em 1998 começa a ser utilizada esta nova forma de indicação.



Conclusão: o certificado parece ter sido emitido, não em 26/08/1996, mas em data posterior a 31 de Outubro de 1999. O problema ("o maior dos problemas") reside no facto de o Gabinete do primeiro-ministro já ter esclarecido, que a data válida era mesmo a do certificado que se encontra na Câmara da Covilhã."

Esta ultrapassou largamente as minhas expectativas...de tão elementar que é!!!..."
"Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar,recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenado aos iluminados que bolsam certas leis."

Barra da Costa

Esclarecedor mas, já que estamos com o Socas, aqui vai mais uma pérola.



Clotilde Fava (sogra de Sócrates ao centro)com os filhos Mara (esquerda), Alexandre e Sofia (á direita e ex-mulher de Sócrates)

Tacho para a cunhada de José Sócrates

Cunhada de Sócrates é assessora na EPAL


A EPAL, empresa pública tutelada pelo Ministério do Ambiente, contratou em Junho deste ano, já em plena derrapagem das contas públicas, a cunhada do primeiro-ministro para assessora do conselho de administração. A admissão de Mara Mesquita Carvalho Fava, irmã de Sofia Fava (ex-mulher de José Sócrates), nos quadros da EPAL ocorreu após quase dois anos como trabalhadora da empresa a recibos verdes. A cunhada de José Sócrates terá um salário mensal bruto de 2103 euros, acrescido de 21,5% do ordenado por isenção de horário de trabalho.
O ingresso de Mara Fava nos quadros da EPAL foi revelado pelo próprio jornal da empresa: na edição de Junho de 2010 do 'Águas Livres', na coluna Movimento de Pessoal, indica-se que foram admitidas Mara Fava e Mariana Barreto Dias de Castro Henriques, mulher de Jorge Moreira da Silva, ex-secretário de Estado do Ambiente, ex-consultor do Presidente da República e vice-presidente do PSD.

A Comissão de Trabalhadores, em resposta ao CM, assume que o assunto "é falado entre os trabalhadores da EPAL e em termos nada abonatórios para os envolvidos directa ou indirectamente na sua admissão, assim como para a justificação do vencimento mais isenção de horário de trabalho".

COMENTÁRIO: Assessora de um assessor!!!! 2103€ + 452€ (21,5%) = 2555€ por mês!!! Para quem era precária....de um momento para o outro não é nada mau.

É para isto que servem os Institutos Públicos, Empresas Municipais, Fundações, etc.
Eis a razão porque não as extinguem.

É aqui que é roubado o nosso dinheiro para dar aos familiares da bandidagem e outros parasitas da partidocracia.

Otro abuso, esta vez de Jazztel

La ley no defiende a los consumidores que tienen que oponerse a las barbaridades de las empresas. Lo normal es que, si uno no permite, no está autorizado. En este país, si no uno se opone de forma explicita, es que está autorizado. Mirad la carta de Jazztel a un cliente y la respuesta de este. Si todos hiciéramos lo mismo, puede que les entrara, no vergüenza sino no ganas de que sean ellos los insultados.

Aquí va:

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Todo un poema este Zapatero


En la edición del 18 de Febrero del 2011 de la revista Tabu del periodico portugués SOL, sale una foto de Zapatero que le ilustra perfectamente. Que la disfrutéis.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A ANEDOTA em que se transformou o nosso País

Com este titulo foi publico no Facebook estas conclusões. É uma verdadeira vergonha o estado a que isto chegou. Aqui vai.

Um jovem de 18 anos recebe 200€ do Estado para não trabalhar; Um idoso

recebe de reforma 236€ depois de toda uma vida do trabalho.

*****

Um marido oferece um anel à sua mulher

E tem de declarar a doação ao fisco.

*****

O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador E

demora 3 anos a corrigir o erro.

*****

Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para

cada 2000 habitantes; O Governo diz que não precisa de mais polícias.

*****

Um professor leva uma coça de um aluno

E o Governo diz que a culpa é das causas sociais.

*****

O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados.

No Fórum Montijo o WC da Pizza Hut fica a 100 metros E não tem local

para lavar mãos.

*****

O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao

petróleo E depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não

paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).

*****

Nas prisões são distribuídas gratuitamente seringas por causa do HIV,

Mas é proibido consumir droga nas prisões!

*****

No exame final de 12º ano se és apanhado a copiar chumbas o ano, O

primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa, mandou-o por

fax num domingo e é engenheiro.

*****

Um jovem de 14 anos mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal.

Um jovem de 15 leva uma chapada do pai, por ter roubado dinheiro para

droga, é violência doméstica!

*****

Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra,

o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme

podem.

6 Presos que mataram e violaram idosos vivem numa cela de 4 e sem wc

privado, não estão a viver condignamente e a associação de direitos

humanos faz queixa ao tribunal europeu.

*****

Militares que combateram em África a mando do governo da época na

defesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem

direito de guerra, Mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão

em defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.

*****

Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em

Agosto do ano que vem, Não pagas as finanças a tempo e horas passado

um dia já estas a pagar coima e juros.

*****

Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal,

constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.

*****

Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a

trabalhar contigo num ofício respeitável, é exploração do trabalho

infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em

gravações de telenovelas

8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!

*****

Numa farmácia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um

medicamento a uma criança.

Se fosse drogado, não pagava nada!


Obrigado Portugal. Estamos ORGULHOSOS.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Esta TAP que temos ......... Outra vez

Não sei se é comigo mas sempre passam coisas na TAP. Vou dar-vos vários exemplos.

  1. Como viajo muito para Espanha tenho muitas milhas tanto da TAP como da Iberia. Aqui há uns tempos quis ir a Roma. Fui verificar o custo de um bilhete com pontos e cheguei à conclusão de que é MAIS CARO um bilhete com a TAP usando as milhas e pagando só as taxas de aeroporto do que um bilhete Lisboa-Roma com a Iberia e fazendo escala em Madrid, taxas de aeroporto incluídas. Ou seja, a Iberia sai do mesmo aeroporto, chega ao mesmo aeroporto pago tarifa completa e é mais barato que só as taxas de aeroporto com a TAP. Ou alguém nos está a meter a mão no bolso ou há uma séria incompetência na TAP (creio que são as duas coisas).
  2. Na semana passada perdi o avião para Madrid de forma que no dia seguinte fui fazer uma reserva com pontos para esse mesmo dia. Mais uma historia curiosa. Milhas mais bilhete na Iberia – 27 euros. Milhas mais bilhete da TAP – 44 euros. Mesmo aeroportos, taxas diferentes. Mas a historia não acaba aqui. Como o bilhete é para o mesmo dia, a Iberia faz a troca mas para a TAP temos que telefonar para o Call Center e pagar mais uma taxa de Call Center que, creio, são 20 ou 30 euros. Vocês façam as contas e adivinhem com quem voei. Sempre a meter a mão no bolso.
  3. Na passada 6ª feira vinha para Lisboa e cometi o erro de comprar um bilhete na TAP. Passo a contar. O avião chegou a Madrid com 10 minutos de atraso. Nada de especial, dia magnifico, nada de estranho no aeroporto. Avião meio vazio à chegada, os passageiros saíram rapidamente e pensámos que íamos recuperar o atraso já que o avião ia meio vazio. Pura ingenuidade. A TAP conseguiu transformar 10 minutos de atraso à chegada num atraso de 55 minutos à saída.

Cada vez tenho menos histórias destas porque deixei de voar com a TAP. Com qualquer site de comparação de preços poderão constatar que a TAP é sempre a mais cara entre Lisboa e Madrid, sempre. Sem querer fazer publicidade à Iberia, tenho voado mais com esta companhia já que tem sido sempre a mais barata, mais ainda que a Easyjet. E perguntarão vocês porquê. Deve ser porque a Iberia tem um conselho de administração que tem que prestar contas aos accionistas e a TAP fala com o Sócrates. Está explicado ou é preciso fazer um desenho ?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

El robo de las eléctricas (entre otras)

He recibido una carta que un cliente de Endesa le envió. Sencillamente genial. Pena es que los medios no divulguen estas cartas. Aquí va:

Carta de Endesa a usuario canario y respuesta de éste (APAGÓN 15 FEB)
primera carta de amor)

“Estimado señor:

Endesa Distribución va a proceder próximamente a la sustitución de su contador de electricidad por uno nuevo que dispone de capacidad de Telegestión, en cumplimiento de la normativa vigente (RD 1110/2007 de 24 de agosto y Orden TC/3860/2007 de 28 de diciembre). El nuevo sistema de Telegestión permitirá entre otras funciones la lectura a distancia de su consumo.
A lo largo del próximo trimestre, un operario autorizado por Endesa sustituirá el contador que usted tiene actualmente instalado. Si su contador se encuentra en el cuarto de contadores o es accesible desde el exterior de su vivienda, no será necesario que usted esté presente. En caso contrario, el operario se pondrá en contacto con usted para poder realizar el cambio de contador.
El coste de la sustitución correrá a cargo de Endesa y usted sólo tendrá que abonar una cantidad en concepto de Derechos de Enganche, que según se establece en la legislación actual asciende a 9,04 euros. Por otra parte, el coste mensual de alquiler del contador a aplicar será de 0,81 euros.
Si necesita cualquier aclaración sobre esta sustitución o desea realizar alguna consulta, puede contactar con nosotros digiriéndose al Teléfono de Atención de Endesa Distribución Eléctrica 902 509 600. Estaremos encantados de atenderla.
Agradeciendo de antemano su colaboración, reciba un cordial saludo”.

II (respuesta. Segunda carta de amor)


“Estimados señores de Endesa Distribución:

He recibido su amable carta de fecha indeterminada (porque no la ponen) en la que me comunican una serie de hechos consumados basados, naturalmente, en que ustedes como monopolio hacen siempre lo que les sale de los electrones y a nosotros, como miembros de la honorable manada de borregos forzosamente consumidores, nos queda la única opción gozosa de pagar.
Les dirijo esta carta porque en el texto que me han enviado, como a otros muchos miles de consumidores, supongo, existen algunas cuestiones que me han sumido en un estado de estupor, catatonia y asombro. O dicho de otra forma, que me han fundido ustedes los plomos.
Porque vamos a ver. Me dicen ustedes amablemente que van a proceder a cambiarme “mi” contador de electricidad. Una cuestión bastante curiosa porque resulta que en el desglose de la factura que les pago a ustedes todos los meses les abono una cantidad en concepto de alquiler de contador. Y digo yo, ¿cómo es posible que les haya pagado un alquiler por algo que era mío? ¿Habrán incurrido ustedes, mi querido monopolio, en un involuntario y pequeño error por el que me han estado cobrando indebidamente una modesta pero significativa cantidad a lo largo de los últimos años?
Sigo adelante con la carta y observo que me cuentan ustedes que el nuevo contador permite la lectura a distancia (es decir, más gente al paro, me temo, maldita tecnología) lo cual, como fácilmente comprenderán, a los usuarios nos la refanfinfla. Dicho de otra manera, que me da igual que lean ustedes el contador a medio metro o desde las quintas chimbambas, a condición de que las lecturas sean las reales.
Añaden que el coste de la sustitución -en cumplimiento de la normativa legal- correrá a cargo de Endesa. Y digo yo que faltaría más que nos cobraran a nosotros por algo que ni hemos pedido ni maldita la falta que nos hace. O sea, que les agradezco la información aunque me resulte irrelevante. Lo que me llena de asombro es que me indiquen que “solo” tendré que abonar “una cantidad en concepto de derechos de enganche que según la legislación actual asciende a 9,04 euros”. Vamos a ver, querido monopolio, ¿cómo nos van a cobrar a los usuarios un reenganche de un desenganche que ni hemos pedido, ni hemos contratado? Porque digo yo que porque a ustedes les salga del flujo de electrones cambiar los contadores, como les podría dar por cambiar esas divertidas torretas eléctricas de colorines con las que generosamente nos han adornado las autopistas para mejorar nuestra imagen turística, ¿a mi que me cuentan? Eso del derecho de enganche, que debe ser un asunto más complejo que el derecho romano, es un devengo que se produce cuando un usuario se da de alta en la red por primera vez o lo vuelve a hacer después de que le hayan cortado la luz por impago. ¿Pero cómo le pueden cobrar enganche a un consumidor que no se ha desenganchado, que está al corriente de sus pagos y que tiene un contrato vigente con ustedes para el suministro en unas condiciones pactadas?
Es que si tenemos en cuenta que tienen ustedes, un suponer, 600.000 usuarios en Canarias, a casi diez euros por barba, se van a embolsar así como quien no quiere la cosa unos seis millones de euros, que hay meses que no los gana uno, créanme, aunque sea expresidente de Gobierno y además de llevarse 80.000 del ala al año limpios de polvo (aunque no me consta que de paja) cobren por hacer de lobby para algunas de las grandes empresas españolas.
Lo que ya me descalabra completamente es que añadan -supongo que intentando convertir la carta en un relato kafkiano- que el coste mensual del alquiler del contador a aplicar (un lapsus sintáctico porque en todo caso querrán decir ustedes ·el costo mensual a aplicar del alquiler del contador...·) será de 0,81 euros. A veeeeerrr. Si el contador es mío ¿me van a pagar ustedes 0,81 euros mensuales? ¿O será que realmente el contador es de quien es -es decir, de ustedes- y amablemente me comunican que me van a cobrar esa módica cantidad mensual?. Y si es de ustedes, ¿por qué principian hablando de “mi” contador?
Queridos amigos del monopolio. No se líen. El contador es de ustedes. Lo era antes y lo es ahora. Por eso me cobraban antes el alquiler y me lo van a cobrar ahora. Y lo cambian ustedes por imperativo legal, con lo que esa pretensión de cobrarles diez euros a los usuarios me parece sencillamente que es sacar las patas del tiesto y echarle un poco de morro al asunto. Sobre todo porque lo que realmente se callan en su amable carta -en las cartas, como en la vida, es más importante lo que se calla que lo que se cuenta- es que el nuevo contador tecnológicamente avanzado que nos están cascando por decisión unilateral les va a permitir a sus señorías detectar a aquellos usuarios -viviendas, oficinas, bares, restaurantes y otros- que están consumiendo ligeramente por encima de la potencia contratada. O dicho de otra manera, que aquellos consumidores que tienen con ustedes un contrato de potencia de 5 kw y resulta que de media están consumiendo un poco por encima -que como bien saben son un porrón- van a tener que pagarles esa energía extra con un sustancioso recargo y, de propina, estarán obligados a realizar un nuevo contrato de mayor potencia. Es decir, que con esos nuevos contadores van a detectar ustedes los pequeños sobreconsumos que ahora se les escapan, van a cobrarlos con banderillas y van a hacer el negocio redondo aumentando el rango de potencia de los contratos. Ustedes lo saben. Yo lo sé. Los usuarios no lo sabían.
Resulta descorazonador que mientras hacen ustedes todo esto, la gente que se supone que representa los intereses de los ciudadanos sigan discutiendo del sexo de los galgos y los podencos. Si esto fuera un libre mercado, allá penas porque estarían ejerciendo con toda legitimidad sus derechos como empresa y los usuarios estarían en condiciones de elegir. Como resulta que tienen ustedes el monopolio real de la distribución no estamos hablando de un mercado libre y las reglas del juego deben ser distintas. Desde luego no deberían pasar porque ustedes hagan lo que les salga del forro de los cajones de los electrones y a los usuarios, forzosos, no les quede otra que tragar.
Les agradezco su amable y distorsionada información en torno a sus planes para apretarnos un poco más los bolsillos, les recomiendo encarecidamente que su grupo de producción compre energías renovables de los nuevos parques eólicos del Cabildo de Tenerife (y de paso quesos, vino, yogures, piensos, vacas... o jugarse incluso unas perritas en los casinos de la casa) y les aseguro que como se les ocurra cobrarme diez euros por un reenganche que no he pedido, pienso acudir a la Organización de Consumidores y Usuarios para que no me hagan ni puñetero caso, perder el tiempo, frustrarme y pensar una vez más que estamos indefensos ante los monopolios, los mercados intervenidos y los ineptos que se suponen que tienen que defendernos.
Reciban un cordial saludo.
III. (y una objeción desesperada)

PD. El número de información al que me indican en la carta que debo llamar (el 902 509 600 de Atención al Cliente de Endesa Distribución Eléctrica) es un call center -como dicen los modernos- que está en Madrid (me gustaría que creen puestos de trabajo donde yo pago, no sé si me entienden). Te atiende primero un sistema robotizado y luego una amable persona que solo acierta a repetir el manual de la compañía que viene a ser: “Le entendemos, pero le vamos a cobrar. Esto es lo que hay”. Ah. Y el número es de tarificación especial, de pago, con lo cual además de esperar, preguntar y no tener respuesta, también terminamos pagando. Por cierto, por mucho que me he leído las disposiciones legales que citan en su carta -y otras- sobre el cambio en los equipos de medidas básicos, por ninguna parte he visto otra interpretación que la de que son ustedes los que deben instalarlos y pagar el coste de la instalación.